ALMA LUNAR

Não há como subrogar tua presença em mim

Pois estou absorto em teu exuberante infinito

Pela lavra de tua infinda sensorial sensibilidade

Nos panoramas do píncaro de tua linguagem

Onde adentro as portas de tua singularidade

Pelo espectro da verve de teus contrastes

Onde sutilmente sintetizo todo o teu acaso

No vão livre deste teu incomparável espaço

O abstrato tempo de tuas emoções latentes

Inerente ao recôndito de tua alma lunar

Onde ouço o cântico de teu silêncio notívago

Valsando arrebatadoramente teu ubíquo ser

No inestimável alento de teu enigmático universo

Sobrevôo tua fluente e inquietante natureza

Até que ecloda toda a tua cadente interioridade

Exale todo o aroma sutil de indomada feminilidade

Para que absorva em ti toda minha solvabilidade

Instigando todos os desejos de minha volúpia

Envolvendo excitando seduzindo todo o meu ser

Pela delícia de tuas malícias inocentemente expostas

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 16/05/2013
Reeditado em 16/05/2013
Código do texto: T4293888
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