Quanto vale a saudade?

Hoje de longe,

avistando o pôr-do-sol,

no fim do horizonte,

onde a saudade se esconde...

Lembrei-me do olhar em sorriso,

espantado em abrigo,

de um outro sorriso,

ensinando a olhar...

Urubu rei a planar,

cortando o ar,

entre outros a voar,

voar, voar a sem parar...

Imaginações bobas,

entorpecidas de felicidade,

quanto vale a saudade?

Talvez, alguns finais de tarde,

de cabeça para baixo,

olhando o teto ao vento,

contemplando a liberdade...

Há minha querida liberdade

que tanto me persegue,

me cobrando saudade...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 16/05/2013
Código do texto: T4293982
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