SUMIÇO NA MADRUGADA

SUMIÇO NA MADRUGADA

Chovia fino numa madrugada,

E o vento soprava num assobio fino,

Gelando o meu peito.

Estava de amores com a mulher que amo,

Que amo tanto até o infinito,

Repentinamente ela sumiu de vista,

O vento ciumento a roubou de mim,

Ela deixando minha roupa cheia de carmim.

Procurei-a aqui e ali em todos os lugares,

Não a encontrei mais naquela noite fria,

Mas tinha certeza que ela não fugia,

Apenas esperava o raiar da aurora,

Para vir correndo aos meus braços , ora

A esperança num voo raso a trouxe para mim.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 18/05/2013
Código do texto: T4296516
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.