DOCE ENGANO...

Afasto-me de ti, e o que de nós restou

Em tom de desespero falará por mim...

Mostrando que se eu fui o início do teu fim

Tu foste em mim o fim do que nem começou...

Recolherei a minha insignificância

E ficarei recluso dentro de mim mesmo

Já que esse amor doado a ti, jogaste a esmo

Regado com a omissão e a dor dessa distância...

Teu crime foi culposo...Não existiu dolo!

E se hoje me corrompo, e às vezes me deploro

Sentindo-me ferido, arisco e abandonado...

Somente ao meu destino eu atribuo a culpa

E como a solidão só quer uma desculpa:

- Amei a mulher certa no momento errado...

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19754317

(Nizardo)

Poesia registrada.

Xerinho.[;)]