Dei-me as loucuras os momentos desertores
Os caminhos íngremes e as palavras distantes, 
Quero todo ato de reclamar, quero a vida e esse
Amar...
Quero os sonhos e suas realidades, quero morrer
Na queda brusca de uma montanha, perdi...


Asas brancas ficaram para trás, morri...



As parcas na minha frente seguram um fio estranho,
Por não ter tal noção instruo-as para que cortem...
Tesouras são oferecidas a seres estranhos de aparência
Derradora, controlo o fio da minha vida e se queres...
 






Quero a dor intensa da saudade sua, beijos abraços...
Quero um pouco mais que sua respiração, momentos abruptos,
Quero a turbulência de um avião quer coração...
 
Que a nostalgia seja motivo constante para minha compreensão
Motivos palavras velas jogadas naquele canto sem luz, sem lua
Momento incontrolável onde as lagrimas caem por terra abaixo e não a chance de uma volta repentina, quem dera fosse esse meu renascer...
 
Da musica todo o agudo possível, pois distrai meu coração, da vida toda batalha vencida acalenta minha noção, choro feito criança que sou e vejo a evolução não de forma abstrata, vejo com os olhos do coração e nesse segundo é muito real, habite as cavernas da minha alma e toque os lados possíveis da moeda de um ser sorridente, a morte passa sorrindo e fico sem escolha para qual lado optar...


 
Da vida os versos mais insanos possíveis, da saudade as lagrimas ocultas em minha alma, é apenas estranho olhar para o horizonte e me prender a um retrato abstrato seu onde a imagem é minha e em seus olhos sinto a fusão perfeita, é apenas o decair de uma lagrima angelical, de uma partida absorta...



 
Caio e minhas lagrimas amparam minha queda...