TEUS TEMPORAIS

Eu, vi milhões de vezes

Tuas marcas nas paredes

Vi teus temporais...

Em tardes tão cinzentas

Em noites de tormentas

E teus vendavais...

Chegavam sem avisos

Infernizando paraísos

Suas emoções...

Furacões imensuráveis

Fortalezas tão instáveis

Vem aos turbilhões...

Eu, vi por tantas horas

Madrugadas e auroras

E o sol nascer...

O cantar dos passarinhos

Tua ausência de carinhos

Guardei o meu sofrer...

Lutei todos os dias

Era a minha alegria

Suportei a minha dor

Compensando a minha luta

Ao final desta labuta

Mergulhei no teu amor.

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POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 22/05/2013
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