Mundo de girassol


Beber os girassóis do mundo
Toma-lo ia com canudinhos
Beber os anos da minha idade
Amar sem sentir saudades

Do nada que não vivi
De tudo que já colhi
Do todo que não provei
Do nada que procurei

Beber os girassóis em sóis
Tomar na pele em poros
Capturar a vida em reflexos
Beber seus raios em canecos de mim

Perder-se desses apetrechos
Libertar os desleixos em girassóis
Suavizar o desfecho sob os lençóis
Sendo suavemente esmerada

Ávida por amar em mar de prata
Ser polida em esmeraldas
Mas indomável como a lâmina
Que corta e sangra

Erradicar de mim a paixão
Refestelar-me em espuma de vento
Ser eu mesma o pão que me alimenta
Sem precisar de ouro ou marfim

Ser pedra bruta sem lapidação
Fazer da ilusão amor em mim
Viajar mais nas profundezas
Que sejam do oceano da alma

Beber os girassóis em gotas
Do universo de você
Faz-me saber o que é naufragar
Numa miragem estelar
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*01/06/2013 10:24 - Menelau*
Nos campos floridos de eternos coloridos menellau nunca imaginou assim um jardim sem fim. jardim de raios e sóis, jardins de gira-sóis, que gira em torno de poesias como pétalas de amarelo ouro, como o ato de amor que são tesouros dos mais ardorosos brilhos de mágicas imanginação. Sonia coloriu de amarelo ouro os jardins de menellau como seu belo poema florido. Te beijo...