“Ai, deste eu!”

Ai, ai dos meus medos,

A quem engano? Tolo, eu!

Vivo a confessar as minhas

Magoas as pedras que nada

Respondem-me.

Ai, ao vento efêmero e tácito,

Que cuidadosamente me

Esculpe a face gelada, igual

A uma obra morta, fria!

Não me vem à memória as

Respostas as minhas vans

Indagações...

Apenas as gaivotas, num

Vôo rasante sobre as ondas!

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 30/06/2013
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