Os Doces Limões de Minha Terra...
Procurando uma morena e sua morada
Venceu léguas para uma visita inesperada
Trazendo no peito um amor de calma
Ao chegar em frente a porteira
Respirou fundo e bateu palmas
Sua boca reclamava de sede
Quando viu uma cabocla languida se levantando da rede
Coração maduro batendo descompassado como o de um rapaz
Vindo recebe-lo veio a romântica moça de Batatais
Ele até tentou balbuciar um polido bom dia
Mas ela docemente o abraçou
Dizendo seja bem vindo a minha poesia
Quando a gente gosta dispensa apresentação
Basta apenas olhos nos olhos
Mãos segurando mãos
A eternidade já não parece mais tão distante
Encabulada oferecemos café, água ou refrigerante
Mas ele parece sentir o tamanho da minha emoção
E pede um simples refresco de limão
Então a moça corre até o pé carregado
E chora ao perceber que só tem um vestido surrado
Olha de soslaio o velho senhor na varanda
Com carinho prepara uma farta mesa de quitanda
Sem saber se adoça o suco com açúcar ou mel
Encosta-se no esteio a dengosa e meiga Raquel
Que ao vê-lo se aproximar
Descobre que o sabor dos lábios dela que ele irá provar
Suavemente os braços entrelaça ao redor do seu pescoço
Menina se entregando a experiência daquele velho moço
Pois na contramão caminham as donzelas
Adoçando nessa vida até um simples limão
Homem tem vivência não primaveras
Ainda mais quando encontram uma moça feita de paixão...
Procurando uma morena e sua morada
Venceu léguas para uma visita inesperada
Trazendo no peito um amor de calma
Ao chegar em frente a porteira
Respirou fundo e bateu palmas
Sua boca reclamava de sede
Quando viu uma cabocla languida se levantando da rede
Coração maduro batendo descompassado como o de um rapaz
Vindo recebe-lo veio a romântica moça de Batatais
Ele até tentou balbuciar um polido bom dia
Mas ela docemente o abraçou
Dizendo seja bem vindo a minha poesia
Quando a gente gosta dispensa apresentação
Basta apenas olhos nos olhos
Mãos segurando mãos
A eternidade já não parece mais tão distante
Encabulada oferecemos café, água ou refrigerante
Mas ele parece sentir o tamanho da minha emoção
E pede um simples refresco de limão
Então a moça corre até o pé carregado
E chora ao perceber que só tem um vestido surrado
Olha de soslaio o velho senhor na varanda
Com carinho prepara uma farta mesa de quitanda
Sem saber se adoça o suco com açúcar ou mel
Encosta-se no esteio a dengosa e meiga Raquel
Que ao vê-lo se aproximar
Descobre que o sabor dos lábios dela que ele irá provar
Suavemente os braços entrelaça ao redor do seu pescoço
Menina se entregando a experiência daquele velho moço
Pois na contramão caminham as donzelas
Adoçando nessa vida até um simples limão
Homem tem vivência não primaveras
Ainda mais quando encontram uma moça feita de paixão...