A relva molhada

Na calada da noite ouso em silencio.

O som que vem do vento trazendo.

Consigo a brisa suave do anoitecer.

O orvalho que molha a relva da selva.

Tão solitária me cinto, pois não tenho.

Mais você comigo vem me buscar.

Para ao teu lado para sempre ficar.

Sigo meu instinto que tudo que quer é.

Encontra você mais onde te procura.

Se já nem sei se quero te encontra.

Quando a brisa mais uma vez sopra.

Meus cabelos e acaricia suavemente.

A minha face cinto suas mãos me tocando.

E vem o seu cheiro com o orvalho que molha.

A terra as flores se abrem exalando o doce.

Perfume que me confunde com o seu cheiro.

Nem sei o que pensar onde você estar.

Porque deixaste-me aqui na selva com a relva.

Molhada exalando seu perfume que me confunde.

Invade meu corpo minha alma que ama que chama.

Ainda chama por você mais onde te procurar.

Se nem mesmo sei onde estar.

Vilma Ferreira

maria vilma ferreira
Enviado por maria vilma ferreira em 21/07/2013
Reeditado em 11/12/2022
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