Mãos vazias

É tarde fria, chuva fina, vento forte!

Solidão me faz companhia!

As horas se vão, o tempo passa!

Queria ouvir sua voz em melodia!

Decepção me angustia!

Tenho as mãos vazias,

Não posso contornar seu rosto

Delinear seus lábios, entrelaçar meus dedos aos teus.

Sentir as suas mãos e acalentar meu coração!

Chuva cai, embaça a vidraça...

Meu coração se despedaça...

Porque vivo a incerteza de meus dias!

As palavras me assustam, são vagas como as gotas de chuvas,

que lavam meu telhado lá fora e desaparecem!

Surreal e real.

Lágrimas de saudade caem como pérolas,

Recolho-as em minhas mãos vazias!

Que o tempo se apresse a mostrar-me o caminho

Para que eu possa levá-las até ti.

Entrego-te minhas pérolas, entrego-te minha vida!

Venhas despir minhas mãos,

Mas não as deixe vazias,

Troque essas lágrimas, pela certeza de seu amor!

Te amo!

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 23/07/2013
Reeditado em 23/07/2013
Código do texto: T4400962
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