AUSÊNCIA DE OUTRORA

Sente-se a presença mesmo ausente
Do que gosta que se faça carinhosamente.
Conversa-se com intimidade como se
Conhecesse há muito anos passados.

É uma segurança sem entender o que
Acontece nos entrosamentos quem sabe
Nos anos vividos em outras gerações.
Tudo é possível em se tratando do amor.

Unem-se para resgatar as dívidas.
Não é falta de lucidez é amor antigo,
Reencontrado nos dias atuais, através
De uma história complicada quase irreal.

Ao adormecer sente-se a presença estranha de
Alguém querendo tudo se permitindo amar e
Ser amado com todos os desejos vivos.
É a carne gritando por carícias de outrora.

Acorda-se assustado chegando a praticar
Só e em silêncio para satisfazer a necessidade
Reinante no momento, pois não deve
Chamar alguém que dorme sem nada saber.

Em verdade, nada é verdade, sem explicação.
Vive-se na esperança de algo acontecer,
Sem implorar e amando corajosamente
Algo que, demonstra só quer prazer.

 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 26/07/2013
Reeditado em 26/07/2013
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