Por ora, o silêncio.
A
 alma purga, revezes
ardentes de outrora.
Careço em lembranças
na mente ressequidas.
Seu sorriso, um sotaque,
ávidas auroras.

Hoje, as horas passam...
Longe, a vida se resume.
A cabeça então vaga,
buscando tudo reviver.
Tal imagem, não é clara.
​​​​​Eis que tento reacender
ainda assim não refaço
momentos felizes,
que jamais vou esquecer!


                              (Julho de 2006.)