- NÃO HÁ -

"Não há nada mais contraditório

Mais indagador

Do que ver um rosto cheio de amor

Com o coração cheio de sentimento ilusório

Pois na hora de esquecer um grande amor

Parece que o sangue pára nas veias

Foi embora quem cuidava das gravatas e meias

E quem deixava o dia lindo e com cor

O coração se arrasta e não bate

A alma fica triste e quase não existe

A solidão senta ao lado e insiste

E quem olha nos olhos é a saudade

O corpo fica em maus tratos

E não esquece aquela alma que um dia se juntara

Que acariciava o corpo, que ao lado deitara

A barba fica por fazer e as roupas são trapos

Onde estão os corpos que se entrelaçavam?

Como se esquece um grande amor?

Me ensine, me mostre, por favor!

No que a paixão e o amor no princípio acreditavam?

Cleiton Dorival Lovatto - 07/04/2008

Cleiton Dorival Lovatto
Enviado por Cleiton Dorival Lovatto em 05/08/2013
Reeditado em 05/08/2013
Código do texto: T4420039
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