Juros ao amor

Devo tudo o que sou ao amor que hoje sinto.

Aos pássaros que cantam os assobios do mito

À onda que veleja, ao vento que assopra o apito

À toda folha que festeja o verso de um pensamento bonito

Devo tudo o que sou ao suor que transpiro.

Às quedas de braço, de graça e delírio

À todas as músicas de amor que me inspiram

À poesia que devo ao amor que respiro.

Devo tudo o que sou e o que penso, admito.

E por isso que sou, e eu nunca omito,

O culpado é o amor, pois nele acredito.

Devo tudo o que sou, e tenho dito!

Anja do tempo
Enviado por Anja do tempo em 08/08/2013
Código do texto: T4425539
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