Relação de lembrança

E toda vez que eu ando em cacos pontiagudos

É uma deixa para recordar de todas as dores que passei enquanto amava

E toda vez que andar em brasas quentes

Será um momento para lembrar da turbulenta relação atormentada

E toda vez que eu arranhar as costas de alguém

Será um tormento lembrar dos prazeres da carne que tive com você, nos lençois ardentes

Mas se eu serrar meus dentes

Assim fico bem no instante, e não volto a lembrar do amante

E toda vez que as águas baterem nas minhas costas

Vou lembrar dos carinhos

Mas as águas esquentam

E logo já estou recordando dos que lamentam

E de que estou no meio deles