A voz do tal Eu Sou, soou
A voz do tal Eu Sou, soou
Preciso da voz não soante,
Do abraço não sentido!
Preciso do desejo bem ardente,
No coração quebradiço...
Preciso da certeza do amanhã,
E saber que depois do pó há um lugar!
Não há certezas das coisas do amanhã,
Mas dúvidas eu não tenho de onde eu queria estar!
Há uma voz não soante que grita com gritos inexprimíveis,
Há braços de abraços não sentidos, de braços super sensíveis!
Eu sou a casa onde mora O Eu Sou,
O Eu onde soou a voz ecoante,
Não obstante, eu não reconheci a sua voz.
Mas na porta bateu o tal irresistível chamado!
Louvado, louvado, será sempre louvado!
Eu então atendi!