POEMA SEM TÍTULO
Acabo de subir as ladeiras sinuosas de teu corpo
Elas reluzem após o salivar de minha boca e sexo
Como se fossem todas as noites visitadas pela luz do luar...
Acabo de subir nas ladeiras de teu corpo luz
E já fixando minha bandeira penetro cada vez mais fundo
Tendo em mim perpetuada a alegria de teu coração selvagem
Após o gozo violento e viscoso de nossos corpos docemente suados
De lua benfazeja de desejos sempre e sempre eternizados
Pelo enluarado céu austral que cruzeiro vislumbra o horizonte
Como vaga-lumes ditosos e coloridos...
E muito mais coloridos que carrosséis gigantes
Dos devaneios juvenis dos parques dos desejos
Da nossa remota puerilidade...