MÓVITO...
Sinto-me como um feto a vagar na tormenta,
Expulso do casulo austero e maternal...
Rompera-se o funículo umbilical
Que me trazia a vida através da placenta...
E a interrupção dolosa, a dura amblose
Deixou-me o corpo inerte a tiritar de frio
Nas laudas infecundas lidas no vazio
Do livro de eutanásias dessa simbiose...
Restaram-me lembranças perpendiculares
De osculatórios toques seguidos de olhares
Vivenciados nos porões copulativos...
Que tanto nos trazia a paz interior
Na glicose oportuna injetada com amor;
- No falecido amor que nos mantinha vivos...
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19754317
(Nizardo)
Poesia registrada.
Xerinho.[;)]