A Palavra Amor

Lá fora, voeja a brisa em néctares,

Na beleza de na pele sentir

Todo o poetar da essência lúdica

Por natureza, pela grandeza de ser simples,

Ao seio desnudo seda marfim, assim!

Do alto do balcão

As nuvens brincam com o luar, estrelas

Em divagares únicos, flores em perfumes

Noturnos, prelúdio ao beijo sobre os tecidos

Vestidos de lua, de pele nua, luminar!

Silvestre é roupagem do lábio

Cantando em beijos toda uma flora idílica,

Sublime ao inteiro do âmago, a maestria

De compor em cada veio uma poesia

Um Vesúvio de sonhos e sinos ao amanhecer!

Ah! Traços que traçam desejos

Venham pelo vento em codinomes tênues,

Aportem pela geografia do corpo em falsetes,

Em poemas somente entendidos pelo coração,

Pois a palavra é o amor e o sentimento gêmeo ancião!

13/09/2013

Porto Alegre - RS