Nesse vai e vem do povo...
Nesse vai e vem do povo
a cólera passa rente,
tentando roubar o puro,
esconder o tesouro,
cavando um túmulo
e matando os loucos.
Tudo se transforma na fala,
da saliva da ponta da língua
e na palma da mão que entorna a raiva,
perdendo-se no céu anfitrião...
E desse coração tão intenso, raro e quente,
quem será o guardião?
André Anlub®