COMO DÓI A TUA AUSÊNCIA
Como é doce o teu olhar que se esconde
Brônzeo, pacífico, delicado
Recumbindo sobre o peito a candura
Algo maior que a vil distância
Subjacente em teu rosto iluminado
Espargindo meu amor que esquecido
Extenua-me em ti todos os dias
De tristeza por viver tal interdito
A desolar-me no pranto esmerado
E apagar as luzes negras e sombrias
Não sei por que me emprestavas tais palavras
Os meus lábios não conseguem expressar
Tudo o que tu dizes, em meu ser qual se oculta
O viver lânguido do placebo desta lida
Remediado no viver, viver-amar
Já não sei se morrerei te desejando
Se nesta vida viverei te suplicando
Ah! Como dói a tua ausência
Pois se viver, serei eu mesmo a saudade
E se partir, serei vazio te esperando
Como é doce o teu olhar que se esconde
Brônzeo, pacífico, delicado
Recumbindo sobre o peito a candura
Algo maior que a vil distância
Subjacente em teu rosto iluminado
Espargindo meu amor que esquecido
Extenua-me em ti todos os dias
De tristeza por viver tal interdito
A desolar-me no pranto esmerado
E apagar as luzes negras e sombrias
Não sei por que me emprestavas tais palavras
Os meus lábios não conseguem expressar
Tudo o que tu dizes, em meu ser qual se oculta
O viver lânguido do placebo desta lida
Remediado no viver, viver-amar
Já não sei se morrerei te desejando
Se nesta vida viverei te suplicando
Ah! Como dói a tua ausência
Pois se viver, serei eu mesmo a saudade
E se partir, serei vazio te esperando