SILHUETA

SILHUETA

Aparecia sempre na janela,

Atrás de uma cortina.

Com o seu corpo quase de menina,

Penumbra à luz de vela.

Anoitecia, ali estava ela,

A bailar em surdina.

Cuja aparição quase repentina,

Ao seu amor apela.

Certo dia, a coragem os venceu.

Ao contemplar a bela,

Que, surpreendentemente, abre a janela

E um sorriso lhe deu.

Desde então, nenhum minuto perdeu.

Chegaram na Capela,

Com lindo buquê de rosa amarela.

O Amor os convenceu.

Modalidade: SILVA ( Composição poética, alternando versos

de 10 e 6 sílabas métricas).

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 04/10/2013
Reeditado em 04/10/2013
Código do texto: T4510236
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