Fôlego

QUERO, verbo que não abandono

Respirar de peito aberto

Um soneto que desperte

Uma boca que aspire

Narinas que expirem

Todo ar que no meu peito caiba

E o coração de tanto seja todo

Que o sangue esquente

Que a temperatura aumente

E possa eu sentir na pele

Todo prazer de viver

E no último que seja o instante

do amor de todo consumado

Dormir em teus braços

E perder o FÔLEGO.

Kátia Cristina de A. Morais Sobral

19.01.06