Á Tua Voz

Como eco invade á minha paz

Outono sutil

Frieza frágil

Á tua voz

Perturba minha vida

Que deixou saudades

Inimiga do amor

Esperanças ainda existem

Em minha vida o seu vulto eu vejo

Nas vidraças

Seus pés ficaram marcas

Por onde caminhamos

Choro pra acalmar meu tédio

Essas folhas caídas secas

Frágil e sem sentidos

Como outonos morrem também

Melancólica e sem vontade

Minha mente em desarmonia

Dor transparente voa e voa

Como uma borboleta triste

As flores já não existem

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 18/04/2007
Reeditado em 18/04/2007
Código do texto: T454101