Amor quando chega é amor

A sua ausência era dor.

Doce, atenta, meiga,

você se mostrava como flor.

Quando eu estava sozinho

só via o tempo passar

como num moinho.

Estava triste e só.

Você veio e eu renasci.

Voltei do pó.

Jurei, então, sempre permanecer,

nunca me afastar de você.

Estaríamos sempre juntos, até o fenecer.

Tanta pureza no coração,

fez-me resoluto.

Estaria contigo de antemão.

Tudo o mais seria apenas adendo

a findar no pôr do sol,

ou de madrugada, ao relento.

Barco que chega no cais.

Amor quando chega é amor

e nada mais...

(este poema é dedicado à minha amiga do facebook, Adriana Sobreira)

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 28/10/2013
Código do texto: T4544946
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