Sempre vivo

Precisamos de dias mais longos,

cheios de ar, aves.

Árvores por todos os cantos,

cantos açucarando os pesares,

afagando os ouvidos.

Ouvi dos sinceros seus sins,

som de detalhes.

De talhes simplórios,

corpos notórios,

felicidade e gemidos.

Precisamos de larga boca

e nada oca a mente.

Mente aquele que no medo,

em segredo,

no paladar do azedo,

expõe que não ama

e não segue passo a frente.

Por aqui, por ali,

o sol nasceu mais vivo,

vi você de repente,

menos breve e arredio

arrepender-se contente.

André Anlub®

(4/11/13)

Site: poeteideser.blogspot.com

Poeteideser® - Pena & Pincel®