MAR (Abaporu)
Olhei para o Mar visitado
E nada sinto, pois nada do Mar restou
E nele entreguei um par de olhos tão negros
Que brilham, agora, estrelas para outro Mar.
O primeiro afogado no raso das sensações permanece
O segundo metáfora do nome que me seguiu
Será eternamente coração...
Ao segundo amor todo céu enluarado
Ao primeiro não sei mais o que sinto
Pois como Mar que foi, devorou-se
Tal qual Tarsila do Amaral: Abaporu!!!