MAR (Abaporu)

Olhei para o Mar visitado

E nada sinto, pois nada do Mar restou

E nele entreguei um par de olhos tão negros

Que brilham, agora, estrelas para outro Mar.

O primeiro afogado no raso das sensações permanece

O segundo metáfora do nome que me seguiu

Será eternamente coração...

Ao segundo amor todo céu enluarado

Ao primeiro não sei mais o que sinto

Pois como Mar que foi, devorou-se

Tal qual Tarsila do Amaral: Abaporu!!!

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 28/11/2013
Reeditado em 28/11/2013
Código do texto: T4590578
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