CAI A NEVE.
Cai a neve lentamente,
Flocos brancos de amor,
Desfazem-se de repente,
No amor que a gente sente.
Em nossos corpos o calor,
Dessa paixão ardente e pura,
A neve branca e fria é ternura,
Que envolve nossas madrugadas,
Cobre-nos com seu branco manto,
Em nossas veias correm rios quentes,
Há corpos, e almas em delírio, e pranto,
A neve fria, congela todas as correntes,
Derrete a neve, apagam-se as pegadas.
A neve parou de cair, não há madrugadas.
Lá fora o sol desperta, flores e novos amores,
Renascem novas paixões, ilusões e quimeras.
A vida renasce em cada coração, como as flores,
Em cada coração, uma paixão e novas primaveras,
Rios correm para mares de ilusão, onde vão desaguar,
Livres corações, cheios de amor, flocos de neve a voltar.
LuVito.