Seus olhos de amor

Por noites inteiras

estive me lamentando,

estive chorando

a dor do solitário.

De não se sentir

importante para alguém,

fundamental para alguém.

Foi quando me lembrei de você.

E disse a mim mesmo que já fui assim

alguém a ser lembrado

de modo especial por outro alguém.

Com olhos de ternura.

Foi bom

sentir-me desse modo.

Fugidio momento

de lucidez

ante o imenso vendaval

que se aproximava.

Tempestade de solidão

de desamor

e indiferença.

Pergunto quando vai passar

essa ventania e só me vem

em resposta

que será quando você vier,

que será quando estiver de novo

sendo olhado

por seus olhos de amor...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 05/12/2013
Código do texto: T4600233
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