Ilusão

Quão ingrata és, quão traiçoeira és, princesa dos meus versos

Com tua fragrância inigualável conduzia meus sentidos

E mesmo que meus pensamentos te pareçam perversos

Não tens o direito de fazer-me iludido

No temível jogo do amor não sou iniciante

Muito menos réu frente suas duras penas

Porém insisto em caminhar de maneira errante

Persisto a me entregar aos antigos dilemas

Tu e tua antecedente contribuíram para a redefinição do que seja “Orgulho”

Tropeço em minhas próprias inconsistências discursivas

As experiências positivas ou não vão se tornando um bolo

Voltar atrás não me é atraente, é apenas uma alternativa

Até lá o redefinido segue em cuidados paliativos

O coração se torna mais resistente, quase intransponível

Como um tesouro espetacular, de valor significativo

A espera apenas da verdadeira rainha de magia imbatível.