Contagiado

Um sopro labial, do vento condutor,

Um aroma especial, um broto de uma flor.

Pulverizando a pele, se banhava de colônia,

Numa noites dessas, acompanhada pela insônia.

A Cortina do seu quarto é transparente,

E eu disfarço de coruja numa loucura indecente,

Inevitavelmente, penso em voar, tendo asas da imaginação,

Sua solução, apagaras a luz impunemente, me remetendo a solidão.

O vento de lá fora,

A arvore mexendo horas e horas,

O sereno da noite reside em toda cidade,

Sua vaidade, me trancafia numa cela onde me estatizo e sinto saudade.

Fizera em mim explodir carnavalesco alvoroço,

Quando da janela um café que degustava a seu gosto,

Contagiado eu fico,

Como um menino, na esperança da fruta mais doce que não há, mais que aquilo.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 21/01/2014
Código do texto: T4658097
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