Coração Arbitrário

Ah! Coração arbitrário

O que carrego no peito!

Um dia, pensa d'um jeito,

No outro, pensa o contrário!

Passou dias amuado,

Se sentindo desprezado,

Sem saber seu paradeiro.

Sofreu muito de saudade,

Coitado do travesseiro!

Hoje, acordou decidido

A deixar de te esperar.

Jurou que era verdade,

Cheguei a acreditar!

Mas logo, tudo mudou.

Bastou um telefonema,

Pra resolver o problema,

Ele, logo se animou...

Ficou feliz, numa boa,

Parece outra pessoa,

Ele não se endireita!

Tentei olhar pela fresta,

Pra confirmar a suspeita:

Parece cheio de gás...

Pelo barulho que faz,

Está dando uma festa!

Agradeço a brilhante interação do poeta e conterrâneo F. Santos:

O coração de poetisa

Sonha, pensa, analiza,

Mas, não chega a se entender.

Às vezes, corre com o vento,

Que posso eu lhe dizer?

Mas, de uma coisa estou certo,

Esse coração esperto

Não vai lhe fazer sofrer.

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 26/01/2014
Reeditado em 29/01/2014
Código do texto: T4666005
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