Meus Escritos

Eu sempre costumava dizer de vez em quando

Porque nem sempre tive a real certeza

Por isso, incansavelmente, te dizia às vezes,

Enquanto dormia, eu sonhava cantando

Os inscritos no meu dia

Do semblante amoroso que jogamos na pia

Eu estava cantando enquanto dormia

Já não é novidade o meu encontro com as árvores

Das sombras oferecidas, das luzes do meu quarto, já apagadas

Das velas derretidas, e com a caneta, anuladas

As paixões da alma personificadas

Somente na minha mente, um desce e sobe escadas

Cansei do café da madrugada: - Não aguento mais nada!

De três em três, eu construo uma única vez,

O que eu sempre construí diversas vezes,

no meu quarto, ficou cheio de rabiscos na parede

E repito: o amor que eu tive estará aqui

Guardei num único espaço, para nunca mais sair,

hoje eu tenho a real certeza,

Para nunca mais eu ser às vezes

Juliano Barros N Martins
Enviado por Juliano Barros N Martins em 15/03/2014
Reeditado em 15/03/2014
Código do texto: T4730081
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.