O Coldre e a Pólvora
vez virá, em
monções de segundos,
que serei parte da pólvora,
dos assolados, e também dos
perdoados.
vez virá, e a mim
só me resta,
tulhas
de sombra, alguma mão
a me prender,
nesta queda sem nome,
neste dia em vão,
nesta vida sem fim e de
aprestos !
ah! meu
doce
acridoce agruro !
você partiu
numa charrete
de ouro
e, eu fiquei,
no seu sonho,
arquete !
agora,
sou fruto do coldre
sou pai da
pólvora.