O Coldre e a Pólvora

vez virá, em

monções de segundos,

que serei parte da pólvora,

dos assolados, e também dos

perdoados.

vez virá, e a mim

só me resta,

tulhas

de sombra, alguma mão

a me prender,

nesta queda sem nome,

neste dia em vão,

nesta vida sem fim e de

aprestos !

ah! meu

doce

acridoce agruro !

você partiu

numa charrete

de ouro

e, eu fiquei,

no seu sonho,

arquete !

agora,

sou fruto do coldre

sou pai da

pólvora.

roxy do rio
Enviado por roxy do rio em 30/03/2014
Reeditado em 26/07/2014
Código do texto: T4749544
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