Novembro e Tal
Sombras de castelos que me
assustam;
redimidos arbustos
de uma noite arvorenta
A vida se passa naquele
momento:
ontem foi agora,
amanhã não tem hora.
Debruçado em minhas
lembranças - até estranhas,
vejo mares, jovens e castelos,
todos coloridos pelo tempo,
cujo nome é dado e
renegado aos passantes
em prumo.
E se por tudo isso
alcanço agora o esplendor do
nada, sinto que seja por
causa dela.
mas novembro chegou
e ela se foi
lá pelas quinze,
e eu fiquei
na hora zero
do meu amor.