Sem Volta

Seu pensamento se perde,

Seu olhar estremece,

A voz arranha,

E me fita, logo em breve me estranha.

E quanto mais eu me entrego,

A esse sentimento que não nego,

E você se cala,

De repente eu entendo tudo sem ao menos uma palavra.

Já não me cabe o comentário,

Um vazio no meu corpo que já não aceita desoladores cigarros,

Reparo as gotas de chuva namorando o seu jardim,

Para que guardas chuvas se instalaste um para raio contra mim.

Mudamente a caminho da porta,

Fecho o portão com todo o cuidado, já sei que não terá mais volta.

Assim eu vou embora,

Sem volta, sou eu pela vida, da candura que se desbota.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 02/04/2014
Código do texto: T4754061
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