Insensato amor

E o silêncio da noite a envolver o meu corpo num vazio de solidão…

Não vejo nada...

Labirintos da vida a me hipnotizar a me impulsionar.

A buscar repostas…

A te buscar…

Os meus lábios sempre a balbuciar…

Te querer, te querer…

Sinto-me numa absorção de bem querer-te.

E o tempo a correr sem esperar por nós.

E o suor do teu corpo a evaporar, a abrasar…

O meu corpo tão carente de ti…

O teu corpo tão carente de mim…

Como a suplicar os carinhos meus,

E nesse encontro mágico o nosso amor se liquefaz…

E nesse desvelo de um duelo de amor,

Cada qual se apresenta mais ávido de matar a sede de amar…

A se entregar,

Sem culpas, sem máscaras, sem ressentimentos…

E a magia acontece,

E os nossos corpos amanhecem num gozo infinito de um amor profano…

val cunha
Enviado por val cunha em 19/04/2014
Reeditado em 19/04/2014
Código do texto: T4774641
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