"(Mãe) eterno amor"
Sentindo a essência das flores
Na entrada da primavera,
Relembro você, pessoa,
ser de carne e osso,
Monumento brilhante
perante meus olhos.
Mulher, criança,
senhora do tempo e do espaço,
ser sublime que me suporta e
Me perdoa,
entendendo minha rebeldia.
Tu aurora de minha vida,
vislumbro sua força,
Suas atitudes,
analisando seu despontar
de suavidade.
Mulher, mãe,
rochedo insolúvel,
Castigado pelo infortúnio da vida.
Mulher, viçosa, dádiva de Deus,
És o dia no fim de cada noite.
Mãe, autêntico Astro-Rei,
vigilante de nossos passos,
inabalável perante
nossos imutáveis erros.
Mãe, parágrafo sinuoso,
Roda gigante de amor,
Tecido aconchegante que nos veste,
Cobertor que nos esquenta
num dia frio e chuvoso,
És a areia do deserto,
és o açúcar da cana,
és o cardume de peixe
que se locomove
mas sempre estão ligados,
num só batimento,
numa só vida, numa só alma.
Deslumbra-me
com seu límpido olhar,
Intacto, denso,
desolado por sentimentos céticos
que fazem jorrar do olhar trovador,
desconforto, impaciência,
mas que inverte
sentimentos tristes, doloridos,
por anseios de alegrias.
Proclamo seu nome cegamente,
Pois sei que ao romper
os lençóis de águas
suplantados nas bordas
de meus olhos,
das tristezas seculares,
trancadas com cadeados de tortura,
condenadas por meus pensamentos
fatigados de dor,
tu sempre me amparas,
mesclando meu coração
com as cores do amor,
que brotam sem cessar
de seu sincero e amoroso ser.
Vejo o desfolhar de sua agonia ,
Quando lhe ofereço o meu perdão,
Quando inexplicavelmente do céu,
Vem a salvação.
Vejo em seus gestos rudes,
sua voz pesada,
suas palavras tristonhas,
um jeito meio diferente
de demonstrar seu importante
precioso amor,
tatuado nas inúmeras partes
de meus inúmeros pensamentos.
Mãe,
ser que estais sobre nossas cabeças,
suportando tempestades de sofrimento,
para que não caia
uma gota se quer em nossas faces,
manchando as cores de nosso sorriso.
Um dia mãe,
unificaremos os sentimentos
que nos castigam,
cortaremos as artérias negras,
para que de nosso corpo
escorra todo o sangue impuro,
sujo e ingrato,
e assim existir
bondade e amor entre nós.
Olho para o céu e agradeço
ao senhor dos homens e criaturas,
por me dar essa luz
que me completa,
ampliando a estrada
estreita do destino,
luz que faz de um rosto triste
despontar um sorriso,
tu que faz de uma flor um jardim,
tu que faz de uma gota um oceano,
purificando o amor
que circulam em nossas veias,
aumentando a esperança
em nosso pensamento
Mãe, luz do mundo,
Clarão que ilumina a escuridão,
Trovão de amor,
raio de esperança,
Mãe é a água que nos alivia a sede,
é o pão que nos sustenta
aliviando a fome,
és a alma que nos completa a vida.
Tu és o monte mas alto,
o pássaro mais raro,
a fonte mais límpida,
o perfume mas cheiroso,
o oceano mas longo
que umedece minha vida.
Seria capaz de vencer a morte,
para que você nunca mais
derrame de seus nublados olhos,
lágrimas chuvosas e sombreadas de solidão,
para que de seu coração,
não escorram gotas de sangue,
de seu ferimento eterno.
Mãe,
orvalho que decaem
por sobre nossos ombros,
ser especial,
que suplica de nós a preciosa verdade,
que nos defende da agonia
dos obstáculos invisíveis do
manipulador destino.
Ser de espírito iluminado,
astro supremo
que diminui e acalma
nossos fardos que somos
obrigados a sustentar.
Hoje,
ainda não posso lhe retribuir sentimentos,
gestos, preocupação,
só posso lhe dar o meu humilde amor,
não é muito, mas é o que tenho.
Viverei eternamente em sua vida,
por dentre seu pensamento e saudades,
pois somos dois corpos,
dois corações mas uma única alma.
MÃE TU ÉS A FORÇA
QUE ME SUSTENTAS,
A LUZ QUE ILUMINA
MEUS PASSOS.
ÉS A ESTRADA
POR ONDE CAMINHO,
ÉS A LUA QUE ME SEGUES,
ÈS O SOL QUE ME VIJIAS,
ÉS O CLARÃO QUE ME ANUNCIAS,
ÉS O CORAÇÃO QUE ALIVIA,
DE MINHA ALMA A AGONIA.