OS PÁSSAROS

Entendo entreolhando-te quando Neruda

Canta os pássaros em ode emocionada.

Pássaros que plainam com leveza

No céu ordinariamente cerúleo que no cobre.

E dentro da antiga governança provincial portenha

Ouço lindos cantantes apaixonados...

Segredados nas mais diversas cores: sabores.

E já caindo o sol que no ocaso

Também plaina sedento de descanso

Vou embora como uma revoada de pássaros

Pássaros ciganos desordeiros

Deixando meu beijo ardente neste cabildo

Com uma imensa saudade do amanhecer

Que amanhã in Rio nascerá.

(Buenos Aires, 17 de maio de 2014)

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 17/05/2014
Reeditado em 05/09/2014
Código do texto: T4810223
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