ENIGMA SINGULAR

ENIGMA SINGULAR

Abro o céu do meu canto...

Um pulsar de asas em meus instintos,

No encontro do meu próprio encontro

Vejo-te, sedento

Voando livre,

Verso tímido que sobrevive

Nas pautas do meu alento...

E como que num vulto aberto

Desprende-se num milagre incerto

Meu teto azul, aberto...

Gole seco de desespero,

Pouso térreo no meu ego...

Viajo mesmo sem nenhum destino

No teu cheiro místico,

Horizonte de que preciso,

Para aterrissar...

Dilema enigmático, pouso singular...

Recolho as asas,

Sem eco, sem luz, sem ar...

Morro por um segundo

No chão secreto...

Do teu olhar.

Poesia Marisa Zenatte

* Direitos Reservados

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 20/05/2014
Código do texto: T4813930
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.