Fragmentos de Alice

Enquanto contemplo o fruto maior de minha própria existência

Cresce em mim algo indefinido e pluriforme

E se exaspera

Em mim tudo é pouco e pequeno

Ficamos assim então, os três

Eu, em silenciosa euforia, repleto de uma coisa só;

O infinito em mim, me tornando muito, muito melhor

[melhor do que eu jamais poderia ser por mim mesmo]

E a Alice, dormindo.

O admirável mistério de se encerrar algo infinitamente maior do que aquilo que lhe contém.