JOGOS DE PAPÉIS

Marcas de expressão me levam até você,

SOMETIMES

O novo voo, minhas asas estão mais fortes,

A dúvida do sagrado permanece antagônica,

Nosso ritmo é uma odisseia.

Ela fala de você com tanto esmero,

Sinto-me tolo, não percebo a beleza em suas palavras.

O jantar está servido, o lugar a mais, exposto,

A luz das velas revelam o passado hostil,

A arte é encarregada de moralizá-lo.

O arrepio ao ouvir o hino nacional

É o mesmo ao ouvi-lo falar

Emoção suspeita, julgada, não há mais realidade,

Só fantasmas.

Números do jogo,

Se você ganhar vai voar pra longe?

Pequeno pardal azul,

Já escolheu se prefere eles ou elas?

Dinheiro frio, meu sexo quente.

Paradoxos espirituais,

Ou preconceito plantado?

Ontem visitei jardins de intolerância,

Não vi belezas, só espinhos

Mas ela estava la, incrivelmente, nada a feria

Brilhava cada vez mais,

E eu encharcado de sangue real,

-Ainda sou seu príncipe do inverno?

Ela, sua primavera, doce e suave,

Sou o inverno, solitário, pesado e severo,

Minhas alternâncias congelam seus princípios.

Ela te leva ao topo e ao respeito.

Tem a placenta que você se alimenta,

Só ofereço sexo selvagem e instabilidade,

Não tenho garantias. -Ela te deixará herdeiros.

Tenho fragmentos futurísticos:

Você velho e belo, encostado na parede da cozinha,

Nossa foto em Berlim.

Eu, ainda em Berlim, Com dois ingressos para o teatro,

O meio sorriso, respiração difícil.

A história de amor jamais contada.

Aboboras de Halloween lembram minhas festa de aniversário

O rapaz fantasiado de assassino hollywoodiano.

O coração disparado, já não era mais medo, era algo que ficou em mim.

Nossos olhos se amando, mesmo não havendo toque,

Foi nossa primeira vez.

A iluminação escassa,

Sorriso incógnita enquanto dançava com a bela dama.

-Sua vadia é linda,

-Mas eu sou seu poder, sua cocaína.

Minha família é pura,

Sou ovelha negra, quero ser o outro.

Você é melhor que os que já amei,

Me odeia todo santo dia,

Me ama toda santa noite,

São os jogos de papéis.