Duas Faces

É dúbio o amor que me governa;

Sempre intempestivo - não há rotina!

Às vezes acalma, outras, desatina.

Pode ser calmaria ou tormenta,

Quando todos os sentidos fomenta...

Se alterna nessa dualidade,

E eu nem sei bem como explicar isso.

Pode ser dominante ou submisso;

Ora, uma emoção doce e terna,

Ora, um vulcão em atividade...

Alguma fera no meu peito hiberna!

Nunca sei o que vai acontecer

Quando o amor desperta a emoção

Que dentro de mim está adormecida.

É assim esse amor, tem duas faces...

É preciso apenas que me abraces,

Pra que eu conheça a minha reação!

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 13/07/2014
Código do texto: T4880664
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