Vai entender a saudade

A saudade nem sempre se entende
Ela vem forte, machucando o coração
Dançando pra lá e pra cá, parecendo serpente
Para! Olha pra gente e se arma para dar o bote
Aí dói... Dói... E como dói!
Ser picado pela saudade

Em outras vezes, vem sem avisar e sem ser chamada
Não precisava chegar naquela hora
Podia esperar ... quem sabe nem chegar
Mas vem, só pra lembrar que tem alguém ausente
E aí a gente sente

Mesmo intrometida
Ou não sendo esperada
A saudade não é flor que se cheire
Quando vem na hora errada

Mas a saudade é dor pungente
A saudade mata a gente
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena


Homenagem ao nosso
Braguinha, o João de Barro e da Luz