***EU QUE NÃO VIVO SEM VOCÊ***

Oh Paixão, minha única Paixão, que de tua sabedoria plena

em encontros com teus conquistares, o carregue nos braços

e o faça realizado em todas tuas estancias contratuais com

a vida; e que todas tuas revigoradoras palavras, o desnude

de dentro pra fora e o faça extensão de tua forma humana e

que teu reflexo seja sempre este, que admiro e que me encanto,

sempre amor, sempre luz, sempre um ser humano que ainda

espera a possibilidade de algo de bom nesta vida tão bandida!

Estou só neste momento, e a cada instante desta solidão

me traz uma dor profunda e um intenso duradouro sofrimento.

O relógio veloz não para, e a vida tão efêmera vai se perdendo

no tempo, que já parece uma eternidade inteira de saudade.

Num tempo em que mais não consigo encontrar-me...

Na alma ainda embevecida de lágrimas, um sonho tão real

parece ter sido desfeito quase que impiedosamente.

Agora um pesadelo cruel toma conta de tudo, escurece a tão

perfeita e concreta visão do passado, neste meu sorriso pálido.

Quando mesmo á distância vivenciava-se um grande e puro amor.

Um amor que tinha gosto, tinha cheiro e que principalmente se

delineava quase que concreto em uma constante realidade, quando

tão apenas lembrar você, me revestia plenamente de felicidade...

E pensar o nosso amor eterno era e é da alma um fato comprovado.

No nosso corpo quente, nuances repletas de amor, da noite anterior

quando em uma lua completamente e extasiamente sua e nua...

Nos meus cálidos sonhos unos, com muita Paixão eu a ti me entregava!

Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 19/07/2014
Código do texto: T4888644
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