Quando?
e mais uma vez expiramos no quando,
na véspera do que ficou no ar
asfixiando a garganta...
e mais uma vez morremos na praia,
nas palavras soltas à pre-amar,
no desejo estendido n'areia...
e mais uma vez debulhamos o passado,
vislumbramos um futuro, sem ao menos,
acendermos uma Luz ao presente,
com essa nossa velha chama...
Ah, que presente tão obscuro!
E mais uma vez ficamos no meio do caminho,
e insisto com a pergunta a pairar: quando?