Quando?

e mais uma vez expiramos no quando,

na véspera do que ficou no ar

asfixiando a garganta...

e mais uma vez morremos na praia,

nas palavras soltas à pre-amar,

no desejo estendido n'areia...

e mais uma vez debulhamos o passado,

vislumbramos um futuro, sem ao menos,

acendermos uma Luz ao presente,

com essa nossa velha chama...

Ah, que presente tão obscuro!

E mais uma vez ficamos no meio do caminho,

e insisto com a pergunta a pairar: quando?

Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 22/07/2014
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T4892642
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