Tempos do agora

Eu o amo com a letargia dos póstumos

E a ganância dos ávidos intrépidos,

Eu o amo com a fortuidade dos cosmos

E com a panaceia dos mais decrépitos.

Eu o amo pelas tormentas e tempestades,

Eu o amo por todas as imensidões,

Eu o amo sem medo ou vaidades,

Apenas o amo, dentro das minhas vastidões.

Pudesse agora deitar meus olhos nos teus,

Pudesse agora acariciar teu rosto, lentamente,

Seriam clareados os desígnios e os breus

E eu seria, apenas tua, infinitamente...