CONFISSÃO
Todo o meu amor em ti deposito,
Como a lavra que resta a um lavrador;
Todo o meu tempo ao teu louvor dedico,
Como o sonho que resta a um sonhador.
Pois de todas as estações da vida,
Digo às manhãs que és a mais florida;
E das delicadas feições das manhãs,
Confesso à vida que és a mais louçã.