Sem Aquilo Tudo

Quantas vezes é preciso

Dizer eu te amo?

Já que o sentir não digo,

Mas sinto, desejo, gamo.

Nas pancadas do coração,

A arritmia cardíaca da paixão,

Tudo passa a ser emoção,

No gosto, no gozo, no tesão.

O colorido tem cores vivas,

Quase possa tocar a aquarela,

A ponto de me banhar na tinta,

Fazendo do corpo a minha tela.

Sua voz é um convite,

Para cada beijo que é sopro

Da vida um novo apetite,

Saboreando o esperado gosto.

Amar é sentir devagarzinho,

Porque a espera é eterna,

Teatralização do romantismo,

A vida se torna uma festa.

Feitiço de prender o outro,

Naquela magia do prazer,

Onde se entrega o corpo,

Misturando eu com você.

Quem nunca amou,

Jamais saberá a fonte,

Daquilo que nos guiou,

Da primeira célula adiante.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 20/08/2014
Código do texto: T4930429
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